domingo, 30 de janeiro de 2011

Aniversário. ♡

Três meses. Quem diria que eu chegaria tão longe? Não sem bons "altos e baixos", na realidade, mas acredito que atingir essa marca traz algum significado. Afinal, quem não passa por uns maus bocados de vez em quando? Eu acredito que brigas e discussões são apenas provas; o que importa mesmo é a resultante, não é? Claro que as dificuldades às vezes nos fazem pensar duas vezes, mas quando você gosta mesmo de alguém (gostar de verdade, não essa porra comercial que todo mundo tem por aí), você não consegue ficar longe. Prefiro conviver com os desentendimentos, os ciúmes, as confusões, os xingamentos e a mágoa do que passar um dia sequer sem isso. Porque a melhor parte das brigas são as reconciliações! Os momentos em que você se toca que tudo aquilo não faz o menor sentido.
Meu pior medo, desde que toda essa aventura começou, sempre foi minha forma de me expressar; por vezes achei que minhas palavras estiveram mal interpretadas, e por outras vezes elas realmente chegaram de forma distorcida. O que me custa dizer "eu te amo"? Muito, é claro. Três palavras tão pesadas. Uma para cada mês? Hahaha. Olive... olive you. Dizem que cinquenta por cento do que se fala "brincando" não se trata de uma brincadeira. E é tão incrível pensar que tudo começou com uma brincadeira! Olive you pra cá, olive you pra lá. E amigos nem tão amigos se tornaram namoradinhos, e namoradinhos se tornaram... nós.

"Sofro e morro todo dia, vivendo essa agonia que me tira a paz... um dia te levo comigo, e de saudades suas eu não choro mais! Quem tem amor assim distante não tem o bastante pra sobreviver. Para todo mal da minha vida, para curar qualquer ferida... meu remédio é você."

what you need?

E por uma vez na minha vida eu me senti viva de novo, e dessa vez eu não precisei de você para sorrir, não precisei de você para ter um dia feliz. Eu me levantei e consegui respirar de um jeito que o meu coração não doesse, me levantei de um jeito que não me escondi, lavei meu rosto com aquela agua fria, escovei meus dentes e sorri pro espelho, entrei pro banho e ao sair deixei escrito no espelho ‘have a nice day, baby’, logo eu vesti a minha melhor roupa, arrumei o meu cabelo como se toda a perfeição fosse pouca, me senti bem até para fazer uma maquiagem que me deixasse bonita, coloquei o meu salto, meus óculos, peguei a minha bolsa, a minha câmera e sai pela porta da frente como se todos os dias eu fizesse a mesma coisa. Sorri pra todos os meus vizinhos e pras pessoas no café, me diverti quando passei por meninos e ouvi cantadas idiotas, me diverti ao andar pelo parque e tirar fotos que naquele momento me impressionaram completamente. Como o dia foi bom, feliz! Me senti completamente bem, perfeitamente inteira, e o mais importante eu estava fazendo aquilo por mim mesma, e não por ninguém, eu queria me sentir viva de novo pelo menos por um único dia. E me senti, alias, me senti única e de um jeito que eu nao vinha me sentindo a muito tempo! Liguei pra amigos, marquei tantas coisas e então eu puder ver novamente a minha agenda lotar de compromissos e pensado nos meus e-mails lotados, oh, que sensação maravilhosa! Me comprei um balão, e enchi meu peito ao pensar que nada estragaria o meu dia, e como eu estava certa. Num susto repentino ao atravessar uma rua, lá vinha você e seu brinquedinho novo, por um pequeno e mínimo instante eu decidi que ia sair correndo pra casa e me esconder, logo depois eu pensei ‘porque eu vou estragar a minha maquiagem, o meu cabelo, e estragar o meu belo dia por uma coisa que não se dá ao valor a si próprio, onde está tudo aquilo que eu tenho em mim, onde está a minha vontade e o meu amor? Eu não vou dar gosto a ninguém, e vou fazer isso por mim’ Então, eu respirei fundo e fui andando com o meu melhor sorriso, como se você fosse mais uma pessoa no mundo, e ao passar por você eu senti que realmente você era mais uma pessoa no mundo e nada mais que isso. E naquele momento eu tive certeza que pra minha felicidade e pra minha vida eu não precisava de nada além da minha vontade e mais importante do MEU AMOR PRÓPRIO. E me dei conta: porque eu preciso viver a minha vida nos outros se eu tenho tudo pra viver a minha vida em mim? Mas, agradeço a você por me mostrar que não a nada melhor do que um bom dia, e de bons sorrisos pra trazer tudo o que eu tenho..e me lembrar de que eu tenho dentro de mim o que eu preciso.
xx, J.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Estamos de volta? ♡

Oi todos! B. aqui. 
Então, J. e eu decidimos voltar com o blog! E pra valer dessa vez. Eu estive tendo umas ideias ultimamente, e gostaria de aplicar todas aqui. Andei lendo sobre coisas incríveis e gostaria de me manifestar e dar a minha opinião sobre todas elas. Sobre J. e eu, bom, nossas vidas mudaram um pouco nos últimos seis meses! E esse ano, vão mudar ainda mais. Mas estamos prontas para as mudanças, porque sabemos que só trarão coisas positivas.
No meu primeiro post de retorno, vou falar sobre um livro que eu ganhei de presente no meu aniversário! Ele se chama Aventuras de Alice no País das Maravilhas, que vem conjugado com a sequência da obra, o Através do Espelho e o que Alice encontrou por lá. Ufa. Acho que Lewis Carrol era um grande fã de se expressar. Eu sempre gostei do filminho da Alice que a Disney fez, era um dos meus preferidos quando eu era criança, e eu sempre quis ler as palavras originais do autor, já que eram tão discutidas e taxadas de lisérgicas. O que tenho a dizer sobre o livro? Bom, não o leia com sono! Hahaha. É um livro que temos que prestar atenção para aproveitar, mas é tão incrível. É como se alguém decodificasse seus sonhos em palavras, porque ao mesmo tempo que tudo não faz o menor sentido, o sentido está implícito justamente na falta de sentido. Oh, meu Deus, estou começando a soar como o próprio Lewis Carrol?
Aqui está um de meus quotes favoritos:

“O senhor poderia me dizer, por favor, qual o caminho que devo tomar para sair daqui?”
“Isso depende muito de para onde você quer ir”, respondeu o Gato.
“Não me importo muito para onde…”, retrucou Alice.
“Então não importa o caminho que você escolha”, disse o Gato.

Alice no País das Maravilhas

Só eu achei incrível? Acho que não. O Gato de Chesire é o meu personagem preferido de todo o romance, embora o Chapeleiro Louco e a Lagarta me fascinem também. Infelizmente, como todo bom clássico da literatura, o cinema fez questão de estragar meus sonhos de menina e fazer uma adapção ilusória e ridícula. Sim, estou falando da versão de Tim Burton do que seria uma boa história, o longa Alice.
Ainda tenho sérias dúvidas a respeito de como esse filme ficou ruim. Quero dizer, Johnny Depp, 4 fuck sakes! O filme não tem enredo, a atriz principal é uma merda, e eu nem acredito que paguei $15 pra ver o pior 3D da minha vida. Até hoje eu tenho trauma com filmes em 3D, já que esse foi o primeiro que eu assisti. Qual é a tua, Burton? Eu sei que você é tipo, o pai de todo o macabro e tudo o mais, mas... esse não foi o seu melhor trabalho.
O que vocês acham do filme? E do livro? Opinem, quando quiserem!
XOXO, B.